domingo, 4 de outubro de 2009

Olá! Vcs lembra da jornalista que nos entrevistou no Cine River, pois bem a matéria saiu, confiram....

» CULTURA River atrai cinéfilos da regiãoPublicado em 21.09.2009

Muita gente vem de longe para assistir a filmes na sala de projeção do shopping que é a única num raio de 400 km Renata Freitas
Especial para o JC-Vale
É quase tão difícil encontrar um cinema funcionando no interior do Nordeste quanto achar água em solo sertanejo. Nesse árido cenário cinematográfico, as duas salas do Cine River Shopping, em Petrolina, parecem mais um oásis no deserto. São únicas num raio de cerca de 400 km e, por isso, atraem verdadeiras caravanas com cinéfilos de várias cidades da região, principalmente nos fins de semana e feriados
De acordo com a gerente do cinema, Marilurde Gonçalves Reis, os títulos blockbusters como Harry Potter, Homem-Aranha e A Era do Gelo chamam mais a atenção do público que mora distante. “Eles sempre reclamam que não têm cinema na cidade onde moram”, contou.
A professora de literatura Giselly Souza de Oliveira, de Senhor do Bonfim, costuma trazer os alunos ao Cine River com o objetivo de exercitar textos sobre filmes. “Sempre que eu trabalho com análise literária trago a turma para o cinema. Depois de ver o filme, os alunos têm que produzir uma resenha”, explicou. Ela ressaltou que a proximidade entre as duas cidades possibilita a realização de uma atividade extraclasse diferente.
Recentemente, Giselly aproveitou um fim de semana prolongado e trouxe cinco turmas do 1º ano do Ensino Médio do Educandário Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento para o Cine River Shopping. Em três dias de idas e vindas, cerca de 140 alunos passaram pelas salas do cinema. Entre eles estava Daniel Braga Santos, que pôde ver um filme no cinema pela segunda vez. “A primeira vez também foi aqui, com meus pais”, lembrou. Para ele, ver um filme na telona é muito melhor do que em casa. “A tela grande chama mais atenção”, observou o jovem.
A estudante Yasmin Carla Oliveira, que também estava na caravana de Bonfim, se preparava para entrar num cinema pela primeira vez. “Tenho uma ideia de como é pelo que vi na TV, mas estou curiosa”, disse, antes de entrar na sala.

O Cine River também atrai adultos de outros municípios. O casal de empresários Adriano e Edilânia Fontes, de Jacobina, frequenta as salas de exibição da cidade em média três vezes por ano. “Quando estamos em Petrolina, fazemos questão de assistir um filme. E no período de férias, sempre encontramos gente de Jacobina”, comentou Edilânia.
A psicanalista Walquíria Ribeiro Oliveira também vem periodicamente ao cinema em Petrolina com o marido e o casal de filhos. “Geralmente aproveitamos uma viagem de negócios e unimos o trabalho ao lazer”, contou. Moradora de Senhor do Bonfim, ela ressaltou que Petrolina é a cidade mais próxima com salas de exibição.
Inaugurado junto com o shopping em 1995, o Cine River Shopping tem 165 poltronas em cada uma de suas salas. Mas, apesar de relativamente novo, o cinema nunca passou por uma reforma e não acompanhou a modernização das salas de exibição no estilo multiplex que se espalharam pelo País. Walquíria Oliveira reclama da má qualidade do ar-condicionado e do som e outros frequentadores também fazem críticas ao espaço. “As cadeiras não são confortáveis e eu acho que tem que melhorar a limpeza das salas”, observou Adriano Fontes.
MAIS SESSÕES
Apesar das críticas, há quem ache que o cinema de Petrolina pode ser equiparado aos existentes em outras cidades. “Está um pouco equilibrado em relação às capitais. Mas faltam mais opções de horário e um maior número de salas”, avaliou Jayblon Guedes, empresário do Recife que vem a Petrolina quinzenalmente ver a namorada Ana Paula Barbosa. O casal gostaria de ver mais diversidade de sessões noturnas no cinema de Petrolina. “A última sessão encerra muito cedo. Mas não sei se aqui iria pegar a cultura de ir ao cinema tarde da noite, como nas capitais”, observou Guedes.
A gerente do cinema, Marilurde Reis, informou que estão tentando solucionar esses problemas. “Estamos distribuindo saquinhos na entrada das salas, para que as pessoas depositem o lixo”, disse. Ela afirmou que os reparos do ar-condicionado, que estava com uma peça quebrada até a semana retrasada, já foram feitos. Além disso, as caixas de som serão trocadas.
Marilurde antecipou que há um projeto para a ampliação do número de salas do Cine River, pertencente ao grupo Orient Filmes, de Salvador. Segundo ela, a cidade deverá ganhar cinco novas salas, que passarão a funcionar no sistema multiplex. Mas a ampliação só deve ocorrer após a reforma na praça de alimentação do River Shopping, que deverá ser concluída em novembro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Não consegui anexar os sildes no blog, mas pelo menos o vídeo dOs Lusíadas...
Bjs

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma pausa

Meus amores, como combinamos estou postando o gabarito de literatura, infelizmente a Lú viajou e não passou o de gramática (essa unidade ela baixa as notas). Confesso que fiquei chateada com alguns de vcs que seguiram o gabarito da prova do ano passado e não confiaram no seu potencial. Em julho de 2008 recolhi as provas e recorrigir, é que as questões foram trocadas na mecanografia e por descuido meu (e vontade de curtir o São joão) não conferir, para não ter esse trabalho, digitei e copiei as questões em casa e mandei por e-mail.
Afirmar que Rosa faleceu com 30 facadas!!!!!
Mas vamos ao que interessa: 1-B; 2-A; 3-C; 4-A; 5-B; 6-C; 7-D; 8-E; 9-B; 10-B; 11-D; 12-E; 13-E
Esqueça a escola e curta seu recesso! De coração espero que o São João de vcs seja tão bom como foi o meu quando estava no primeiro ano!
Bjõs!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Salvador nos espera!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Recesso junino

Todos os blogs que acompanho já dei nota e transferir para o diário, se o seu não há procure solução o mais rápido possível.
Minha próxima postagem será dia 18 - gabarito de literatura.
Bjs e bom recesso!!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Chegando ao fim

Há alguns blogs atrasadíssimos, nada poderei fazer... mas não poderei avaliar em 2,4.
Para que a foto de vcs seja visualizada no blog dos outros, é só quando for segui um novo, colocar imagem no momento de confirmar "seguir" e automaticamente irá para todos os outros que já segue. Como falei o trabalho é novo para todos nós. Bjs

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Última etapa

A nossas tarefas estão finalizando, o prazo de vcs é dia 30 de maio, só até essa data o blog tem o peso total. Depois de realizar todas as ações enviadas por e-mail, postarei o segundo ato. Depois disso, somente depois, o grupo poderá postar o terceiro ato fechando a narração do livro em forma de resumo. Quando tudo estiver pronto, irei conferir os resultado e postar a nota geral.
Bjs

Resumo o Pagador de Promessas- Dias Gomes

É de conhecimento geral que o trabalho com nosso blog não para por aqui, foiu uma experiência e tanto, se aproveitaram ou não, é o que constatarei na avaliação, mas falando em Pagador de promessas, o texto tão cobrado no vestibular apresenta caracteristicas importantes como as posatdas a seguir, extraida do site: algosobre.com
Aspectos estruturaisTrata-se de um texto escrito para teatro, ou seja, para ser levado ao palco, ser encenado. A peça é dividida em três atos, sendo que os dois primeiros ainda são subdivididos em dois quadros cada um. Após a apresentação dos personagens, o primeiro ato mostra a chegada do protagonista Zé do Burro e sua mulher Rosa, vindos do interior, a uma igreja de Salvador e termina com a negativa do padre em permitir o cumprimento da promessa feita. O segundo ato traz o aparecimento de diversos novos personagens, todos envolvidos na questão do cumprimento ou não da promessa e vai até uma nova negativa do padre, o que ocasiona, desta vez, explosão colérica em Zé do Burro. O terceiro ato é onde as ações recrudescem, as incompreensões vão ao limite e se verifica o dramático desfecho.2. EnredoPrimeiro ato.
Primeiro quadro.A ação da peça tem início nas primeiras horas da manhã [4 e meia], numa praça, em frente a uma igreja, em Salvador. O personagem denominado Zé do Burro carrega uma cruz e se aloja na frente da igreja. A seu lado Rosa, sua mulher, apresentada como tendo 'sangue quente' e insatisfação sexual. Zé espera a igreja abrir para cumprir sua promessa, feita a Santa Bárbara. Aparecem no lugar, algum tempo depois, Marli e Bonitão: ela prostituta; ele, gigolô. Há uma clara relação de exploração e dependência entre eles. Encontrando Zé, Bonitão dirige-se a ele e percebe ser alguém ingênuo. Rosa, por sua vez, conversando com o gigolô, queixa-se de Zé, contando que ele, na sua promessa, dividiu suas terras com lavradores pobres. Percebendo a ingenuidade, Bonitão propõe-se a providenciar um local para Rosa descansar. Zé não só aceita, como incentiva. Saem os dois, Bonitão e Rosa, de cena.Segundo quadro.Aos poucos, começa o movimento ao redor da praça. Aparecem a Beata, o sacristão e o Padre Olavo, titular da igreja. Zé explica a promessa: Nicolau foi ferido com a queda de uma árvore; estando para morrer, Zé fez a promessa. O burro - Nicolau é um burro! - salva-se. Ingenuamente, Zé revela ter usado as rezas de Preto Zeferino e feito a promessa num terreiro de candomblé, a Iansã, equivalente afro de Santa Bárbara. O padre fica escandalizado. Estabelece-se o conflito. O sincretismo Iansã-Santa Bárbara, natural para Zé do burro, é um grandioso pecado para o padre. A situação agrava-se com a revelação da divisão de terras. Impasse. O padre manda fechar a igreja e proíbe o cumprimento da promessa. Zé do burro fica atônico.
Segundo ato. Primeiro quadro.Duas horas mais tarde, já a movimentação no lugar é intensa. O Galego, dono do bar, abriu seu estabelecimento. Surgem Minha Tia, vendedora de acarajés, carurus e outras comidas típicas, Dedé Cospe-Rima, poeta popular, ao estilo repentista e o Guarda. Zé do burro quer cumprir a promessa. O Guarda tenta intervir. Rosa reaparece com 'ar culpado'. Chega o Repórter. Seguindo a linha do oportunismo sensacionalista, o repórter quer tirar vantagens da história de Zé do Burro. Quer torná-lo um mártir, para virar notícia. Enquanto isso descobre-se que Rosa transou com Bonitão. Marli faz um pequeno escândalo, denunciando a história Rosa-Bonitão.Segundo quadro.Três da tarde, Dedé oferece poemas para Zé, a fim de derrotar o Padre. Aparecem, em momentos subseqüentes, o capoeirista Mestre Coca e o policial, o Secreta, chamado por Bonitão, ficando ambos, por enquanto, nas cercanias. Zé começa a perder a paciência e arma uma gritaria. O padre reage. Chega o Monsenhor, autoridade da igreja, propondo a Zé uma solução: ele, Monsenhor, na qualidade de representante da Igreja, pode liberar Zé da promessa, dando-a por cumprida. Zé não aceita, dizendo que promessa foi feita à Santa e só ela poderia liberá-lo. Segue o impasse. Zé explode novamente e avança com a cruz sobre a Igreja. O padre fecha a porta. Zé, já desesperado, bate com a cruz na porta. O drama é total.Terceiro ato.Entardecer. Muita gente na praça e nos arredores da Igreja. Há uma roda de capoeira. O Galego, oportunista, oferece comida grátis a Zé, pois a história está trazendo movimento ao seu bar. O Secreta, no bar, avisa que a polícia prenderá Zé, ameaçando os capoeiristas, caso eles interfiram. Marli volta. Ofende Rosa, ofende Zé. O protagonista parece mudar de atitude. Resolve ir embora 'à noite'. Rosa quer ir embora já. Conta que Bonitão avisou a polícia. Retorna o repórter, que tenta montar um verdadeiro circo em torno do Zé, com o objetivo de vender o jornal. Chega Bonitão e convida Rosa para ir com ele. Zé pede a ela para ficar. Rosa hesita, a princípio, mas, em seguida, vai com Bonitão. Mestre Coca avisa Zé sobre a chegada da polícia. Zé está perplexo: 'Santa Bárbara me abandonou'. Da igreja saem o Sacristão, o Guarda, o Padre e o Delegado. Tensão da cena acentua-se. Zé ainda tenta, ingênua e inutilmente, explicar alguma coisa. Ao ser cercado, puxa uma faca. As autoridades reagem. Os capoeiristas também. Briga e confusão. De repente, um tiro espalha gente para todos os lados. Zé é mortalmente ferido. Mestre Coca olha para os companheiros, que entendem a mensagem. Os capoeiristas tomam o corpo do Zé colocam-no sobre a cruz e, ignorando padre e polícia entram na igreja, carregando a cruz.3. ComentárioA peça de Dias Gomes tem nítidos propósitos de evidenciar certas questões socio-culturais da vida brasileira, em detrimento do aprofundamento psicológico de seus personagens. Assim, ganha força no drama a visão crítica quanto:a] à intolerância da Igreja católica, personificada no autoritarismo do Padre Olavo, e na insensibilidade do Monsenhor convocado a resolver o problema;b] à incapacidade das autoridades que representam o Estado - no episódio, a polícia - de lidar com questões multiculturais, transformando um caso de diferença cultural em um caso policial;c] à voracidade inescrupulosa da imprensa, simbolizada no Repórter, um perfeito mau-caráter, completamente desinteressado no drama do protagonista, mas muito interessado na repercussão que a história pode ter;d] ao grande fosso que separa, ainda, o Brasil urbano do Brasil rural: Zé do Burro não consegue compreender por que lhe tentam impedir de cumprir sua promessa; os padres, a polícia, a imprensa não conseguem compreender quem é Zé do Burro, sua origem ingênua, com outros códigos culturais, outras posturas. Além disso, a peça mostra as variadas facetas populares: o gigolô esperto, a vendedora de quitutes, o poeta improvisador, os capoeiristas. O final simbólico aponta em duas direções. Em primeiro lugar a morte do Zé do Burro mostra-se com fim inevitável para o choque cultural violento que se opera na peça: ninguém, entre as autoridades da cidade grande, é capaz de assimilar o sincretismo religioso tão característico de grandes camadas sociais no Brasil, especialmente no interior nordestino. Em segundo lugar, a entrada dos capoeiristas na igreja, carregando a cruz com o corpo, sinaliza para rechaçar a inutilidade daquela morte: os populares compreenderam o gesto de Zé do Burro.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Explorando o Pagador de Promessas

Desvendar é um verbo que aguça a curiosidade. Quem nunca quis desvendar algo?

Pois bem, chegou a nossa vez. Vamos registar nossas reflexões e opiniões sobre o livro analisado, postar e comentar sobre a vida de Zé-do-Burro, Rosa e outros personagens que compoem o universo de Dias Gomes, teatrólogo e autor de telenovelas. Texto esse que serviu de tema de filme (ganhador de festivais). Então é isso, vamos começar?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Literatura: UM Mundo a Desvendar

Esse blog tem como finalidade discutir e analisar conteúdos literários, principalmente das turmas de 1º ano